Alma Vazia, Uma Necessidade Urgente...
São exatamente as pessoas e coisas que possuímos e ansiamos possuir que fazem a nossa alma se sentir cada vez mais vazia e instável. Muitas idealizações, muita gente que não existe de verdade quando a gente precisa, muitos compromissos, muitas obrigações, muitas vozes falando no ar, muitas opiniões, muitos fantasmas... É preciso esvaziar a alma dessa tralha toda para se sentir cheio e pleno de felicidade, novamente...
Quase toda pessoa triste é triste em relação a outro alguém, de modo que faz parte da arte de ser feliz abrir mão das pessoas - que às vezes não são mais que coisas pesadas de carregar, piores ainda de ouvir -, deixá-las ir sem querer que voltem, e se não forem logo, ter a coragem de mandá-las embora, de preferência para a China... Às vezes – muitas vezes – é preciso fazer como o Zaratustra de Nietzsche, cortar o cordão umbilical que nos liga às mesmices da vida com seus relacionamentos de faz de conta, com suas amizades inimigas, com seus prazeres que só geram dor e arrependimento, com suas esperas infinitas do nada, virar a cara, cuspir para trás – e não raro cuspir até mesmo no prato que comeu, porque a comida não era comida, era ração de engorda - e subir sem olhar para trás, sem saudades da lama, uma montanha bem alta e lá ficar solitário o máximo de tempo possível, cuidando de si mesmo, remendando as feridas que o mundo nos fez. Porque quanto mais vazia da presença vazia dessa gente vazia a nossa alma ficar, mais cheia ela fica. Cheia de felicidade e rica de vida... As muitas amizades - que não valem para nada -, os muitos amores, os muitos desejos não fazem outra coisa se não cavar abismos na alma da gente, e nos empobrecer como pessoa humana, fazendo de nós meras cópias malfeitas uns dos outros... Não, não precisamos de mais amores, nem de mais amigos, não precisamos de mais desejos, nem precisamos de mais prazeres. Precisamos é de ser um pouco mais fiéis a nós mesmos, e mais leais ao nosso destino de ser humano. Precisamos ser mais amigo nosso, de nos amar um pouco mais, e de nos desejar bem mais que estamos nos desejando... Precisamos passar mais tempo com nossa alma. É preciso valorizar o que tem valor. É preciso ser gente, livre, criativa, feliz... E isso não dá para ser vivendo enfurnado na mesmice da matilha. É preciso pairar acima da lama... É preciso ser a gente mesmo.
Quase toda pessoa triste é triste em relação a outro alguém, de modo que faz parte da arte de ser feliz abrir mão das pessoas - que às vezes não são mais que coisas pesadas de carregar, piores ainda de ouvir -, deixá-las ir sem querer que voltem, e se não forem logo, ter a coragem de mandá-las embora, de preferência para a China... Às vezes – muitas vezes – é preciso fazer como o Zaratustra de Nietzsche, cortar o cordão umbilical que nos liga às mesmices da vida com seus relacionamentos de faz de conta, com suas amizades inimigas, com seus prazeres que só geram dor e arrependimento, com suas esperas infinitas do nada, virar a cara, cuspir para trás – e não raro cuspir até mesmo no prato que comeu, porque a comida não era comida, era ração de engorda - e subir sem olhar para trás, sem saudades da lama, uma montanha bem alta e lá ficar solitário o máximo de tempo possível, cuidando de si mesmo, remendando as feridas que o mundo nos fez. Porque quanto mais vazia da presença vazia dessa gente vazia a nossa alma ficar, mais cheia ela fica. Cheia de felicidade e rica de vida... As muitas amizades - que não valem para nada -, os muitos amores, os muitos desejos não fazem outra coisa se não cavar abismos na alma da gente, e nos empobrecer como pessoa humana, fazendo de nós meras cópias malfeitas uns dos outros... Não, não precisamos de mais amores, nem de mais amigos, não precisamos de mais desejos, nem precisamos de mais prazeres. Precisamos é de ser um pouco mais fiéis a nós mesmos, e mais leais ao nosso destino de ser humano. Precisamos ser mais amigo nosso, de nos amar um pouco mais, e de nos desejar bem mais que estamos nos desejando... Precisamos passar mais tempo com nossa alma. É preciso valorizar o que tem valor. É preciso ser gente, livre, criativa, feliz... E isso não dá para ser vivendo enfurnado na mesmice da matilha. É preciso pairar acima da lama... É preciso ser a gente mesmo.
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